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JURA 2019

Sobre o evento

A V Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária – JURA de 2019 na UFU será realizada concomitante ao 9º Simpósio Internacional: O Estado e as Políticas Educacionais no Tempo Presente e a VII Feira Regional de Economia Popular Solidária, no período de 08 a 10 de maio de 2019.

Também ocorre em parceria com a Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM, que realiza a V JURA e o VI Colóquio de Questão Agrária: Pelo Direito de (Re) Existir!

As jornadas anteriores realizadas na UFU abrangeram as seguintes temáticas e período:

1ª JURA (2014): 14 a 17 de abril - Tema: Abril Vermelho

2ª JURA (2015): 16 e 17 de abril -Tema: Massacre de Felisburgo

3ª JURA (2016): 17 e 18 de abril - Tema: Abril Vermelho

4ª JURA (2017): 17 e 18 de abril - Tema: Abril Vermelho

Em 2019 a JURA na UFU está sendo organizada conjuntamente com diversos movimentos e organizações sociais como a CPT, MLST, MPRA, MST e diversos coletivos constituídos por associações de agricultores, de trabalhadores e outros apoiadores.  "Lutar, Construir Reforma Agrária Popular!"

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Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária
No 2º Encontro Nacional de Professores Universitários com o MST, realizado em 2013, foi deliberado que a partir de 2014 nas jornadas de luta de abril as universidades que têm núcleos e grupos de trabalho da reforma agrária, ou outros instrumentos em defesa dos movimentos populares do campo e da reforma agrária passariam a fazer ações simultâneas, com o máximo de articulação possível entre elas, para repercutir internamente, no ambiente acadêmico, e externamente, para a sociedade e para os meios de comunicação de massa.

No ano de 2014, mais de 40 Universidades e Institutos Federais fizeram suas Jornadas Universitárias em Defesa da Reforma Agrária. Nos anos seguintes mais IES se incorporaram e em 2018 mais de 60 IES realizaram a JURA em seus espaços.

Temos grandes desafios pela frente. Precisamos exercitar a arte de unir as forças do campo popular. Nossa força está na organização, no número de pessoas que conseguimos mobilizar, envolver e engajar na batalha das ideias e na defesa de nossos direitos.  O cenário que temos à nossa frente vai exigir dos lutadores e das lutadoras do povo muita sabedoria e firmeza. Resistência ativa!

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Feira Regional de Economia Popular Solidária

A Economia Popular Solidária (EPS) é uma construção histórica da classe trabalhadora. É uma abordagem, acima de tudo, política, que questiona o modo de produção capitalista, seus resultados sobre o bem-estar dos trabalhadores e seus impactos em relação ao desenvolvimento humano na sua totalidade. Pretende construir uma alternativa econômica em que os trabalhadores tenham poder de decisão sobre a produção e a distribuição do valor gerado pelo trabalho coletivo.

A Feira Regional é uma atividade organizada pelo Fórum Regional de EPS do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, com apoio da Universidade Federal de Uberlândia e dos movimentos sociais. Tem como principal objetivo apresentar para a sociedade os resultados dos esforços de organização e produção que acontecem dentro das Organizações Produtivas Solidárias (OPS), no campo e nos espaços urbanos. Essa é uma forma de mostrar que é possível construir relações de troca entre as pessoas com solidariedade, sem explorar o trabalho do outro.

Os produtos disponibilizados na VII Feira Regional de EPS são produzidos por Associações ou Cooperativas e também em grupos informais, sempre por meio do trabalho cooperado e livre de atravessadores. Serão aproximadamente 40 OPS oriundas das cidades de Patos de Minas, Ituiutaba, Uberaba, Monte Carmelo, Santa Vitória, Capinópolis e Uberlândia. Teremos, além de alimentos, a oferta de artesanato de diversas áreas como tecidos, doces, decoração etc. Participarão OPS que atuam na agroecologia e outras em transição, cooperativas e associações de coleta seletiva e grupos que atuam com arte e cultura popular. E não podemos esquecer de mencionar o papel dos consumidores, que são parte fundamental da construção de um processo de comercialização crítica e solidária, em que não haja nenhum tipo de  exploração.

 

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